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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

“— Anda amor, você está demorando.
— Estou me arrumando para você, então fica quieto por favor.
— Você já é linda, vai desarrumada, é bom que nenhum marmanjo mete o olho.
(Ela aparece, vestida apenas com suas roupas íntimas)
— O que tem eles olharem amor?
— Ah amor, é que… (Ele se vira) Hm… Que tal a gente perder a festa?
— Nem vem amor, nada disso, deixa eu ir me arrumar.
(Ele vem por trás, e a abraça)
— Pra quê se arrumar, sei de uma coisa que podemos fazer sem precisar de muita coisa… Sem precisar de roupa sabe?
— Amor…
— Por favor?
— Não. (Ela tira o braço dele de sua cintura e entra no quarto)
— É assim? Tu vem aqui, me deixa de pau duro e sai? Qual é.
— A culpa não é minha se você não se aguenta.
— Não me aguento? Se não me aguentasse eu estaria batendo uma.
— (risos) Deixe de bobeira. Estou quase pronta.
— Ainda prefiro a minha proposta, sem nada pesando em nosso corpo, apenas o suor descendo.
— Para amor, então… (Ela sai) Que tal?
— Nossa, você está magnífica.
— Obrigada.
— Então, vamos?
— Espera, falta uma coisa.
— O que é dessa vez?
(Ela beija ele, com carinho)
— Pronto.
— Perfeita.
— Vamos amor, estamos atrasados.
— Sim, vamos.
No carro…
— Estamos no caminho certo?
— Eu sei lá, to seguindo esse mapinha da festa.
— (risos) Estamos andando em círculos.
— Vou voltar com o carro e rever o caminho.
— Não, tenho uma idéia melhor.
— O que?
— Podemos ficar e aproveitar, chegar atrasados não vai fazer mal.
— Hmmm, achei uma ótima idéia.
— Então isso é um sim?
— Não, lembra quando você me deixou de pau duro? Então…
— Você vai me deixar na vontade?
— Vou.
— Posso sair e arranjar outro cara.
— Você não faria isso.
— Tem razão eu não faria.
— Por um momento eu achei que faria.
— Não consigo.
— E porquê não?
— Não existe ninguém que me faça sentir aquele fogo que você me faz sentir..
— (sorriso) Eu te amo.
— Agora vamos transar, certo?”

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